25/10/2023
I Encontro Anual sobre Riscos Globais
Auditório da Reitoria da Unifesp
O Grupo de Estudos e Pesquisa Riscos Globais, do Instituto de Estudos avançados e Convergentes da Universidade Federal de São Paulo (IEAC/UNIFESP), convida para o I Evento Anual sobre Riscos Globais, a fim de pensarmos juntos sobre a posição peculiar do Brasil no que tange a esse tema.
Ao longo de três dias, de 25 a 27 de outubro de 2023, pesquisadores acadêmicos apresentarão conferências neste que será um evento gratuito e aberto a toda a sociedade. Algumas das conferências se darão online, mas a maioria ocorrerá no anfiteatro térreo da reitoria da UNIFESP, na Rua Sena Madureira, n° 1500 - Térreo - São Paulo (SP).
Por que este evento é importante?
Nos últimos anos, nossa sociedade foi profundamente afetada por:
a) uma pandemia global causada por um novo tipo de vírus e suas respectivas mutações ainda sendo investigadas por cientistas;
b) uma guerra entre duas nações europeias, causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, com ameaças de retaliação nuclear por parte da Rússia;
c) ameaças à estabilidade política e à democracia em diferentes partes do mundo, o que gera incertezas sobre as perspectivas de cooperação global;
d) um agravamento da crise climática, de modo que, ainda que os países respeitem os compromissos assumidos em Glasgow em 2021, é provável que a temperatura média d planeta aumente mais do que o limite de 1,5ºC aconselhado pelo IPCC, e que os prejuízos que as gerações futuras sofrerão estejam sendo subestimados;
e) uma perturbação de cadeias de fornecimento globais, com elevação dos preços de energia e alimentos, da parcela da população em situação de pobreza, e da desigualdade dentro dos países;
f) avanços surpreendentes em Inteligência Artificial, trazendo a expectativa de que, nas próximas décadas, assistiremos a mudanças de impacto comparáveis ao do domínio d eletricidade e da energia nuclear;
Trata-se de um momento peculiar: se por um lado o desenvolvimento econômico e tecnológico nos permite vislumbrar uma era em que abandonaremos mazelas antigas como pobreza e doenças, por outro também se constata que, nas últimas décadas, a humanidade obteve condições de engendrar sua própria extinção. Se viermos a ser extintos, isso ocorrerá por causas criadas pelos próprios humanos – e que, portanto, poderiam ser evitadas.
O futuro não está, felizmente, determinado. O amanhã se encontra em aberto, e cabe a nós aproveitarmos a oportunidade para pensarmos juntos as melhores formas de mitigar e mesmo impedir os piores cenários.
Divulgue! Compareça!