15/06/2023

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Apresentamos o novo livro da Scientiae Studia, Intenção, tradução da obra escrita em 1957, pela filósofa Elizabeth Anscombe (1919-2001). Neste livro, a pensadora explora o jogo linguístico da intenção e sua relação com a ação humana. De forma rigorosa e persuasiva, a filósofa argumenta que a ação humana não pode ser explicada apenas por meio de motivações subjetivas, mas, ao contrário, deve ser entendida como um processo racional que envolve raciocínios conscientes. Essa argumentação possui múltiplas implicações práticas em várias situações cotidianas: desde decisões éticas em negócios até dilemas morais na vida pessoal. Por sua profundidade de análise, Intenção é amplamente reconhecida, a par do Tractatus logico-philosophicus de Wittgenstein, como uma das obras mais influentes da filosofia do século XX, no seu caso, nos ramos da filosofia da psicologia e da ação, abrindo à análise da linguagem o vasto domínio das intenções. Convidamos você a mergulhar nessa jornada intelectual, explorando as ideias de Anscombe, e descobrindo como a obra Intenção ecoa nos dias atuais. Este livro é um recurso essencial para estudiosos e entusiastas da filosofia interessados ??em compreender a relação entre ação, intenção e linguagem.

Gertrude Elizabeth Margaret Anscombe (G. E. M. Anscombe) ingressou na Universidade de Oxford em 1937, época em que nem todas as universidades inglesas permitiam que mulheres fossem diplomadas em seus cursos. Posteriormente, ensinou filosofia em sua alma mater até passar a ocupar a cátedra que tinha sido de seu professor, Wittgenstein, na Universidade de Cambridge. Suas contribuições para diversas áreas da filosofia consagraram Anscombe como uma importante filósofa do século XX, cuja influência permanece nos debates atuais. Em Intenção, ela aplica um método original de investigação para tratar das ações intencionais, que passaram a partir de então a constituir uma discussão independente dentro da filosofia. Tentando esclarecer o conceito de ação intencional, Anscombe aborda-o por meio da pergunta “por quê?”, fazendo notar que realizamos ações intencionais em vista de um fim.

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