10/02/2021
Trabalho e globalização numa perspectiva do mundo da vida adaptado ao sistema
A obra Trabalho e globalização numa perspectiva do mundo da vida adaptado ao sistema trata das migrações e o impacto que ocorre no mercado de trabalho, destina-se a subsidiar o questionamento entre socialismo e natureza dentro das condições de trabalho, inclusive do leitor, junto a sua relação de emprego e renda de modo útil ao seu interesse. As ciências sociais reconstrutivas partem do que Karl Marx oferece em seu pensamento sobre a superpopulação relativa e o exército industrial de reserva, além de propiciar um questionamento entre objetividade e cultura. O mundo da vida adaptado considera as consequências da ação social dentro d’A lei geral da acumulação capitalista de Karl Marx. Como a crítica à economia política passa pela consciência de classe dentro da particularidade de desenvolvimento econômico de cada sociedade, a proposta é uma reconstrução do materialismo histórico. Nesse sentido, não se trata da criação de conceitos diante da irracionalidade em uma crise sistemática do capitalismo, mas uma crítica ao aspecto relacional do conceito de Karl Marx, pois a racionalidade está pautada na autonomia, e esta deve ser descentralizada em uma sociedade do conhecimento. A reflexão possui a vantagem de questionar a consciência de classe em um diferencial de substituir a luta de classes pela crise cultural dentro das possibilidades de objetividade. As relações sociais imersas na ideologia devem considerar o científico, que objetiva, inclusive, a consciência. Desse modo, a subjetivação transfere a luta de classes para a crise cultural e crítica exige uma direção.