O Trabalho é Nómos ou Physis? Um Diálogo entre Marx e Aristóteles
Ano 2 n°4 2010 • Argumentos: Revista de Filosofia (UFC)
Autor: José Valdo Barros Silva Júnior
Resumo:
O objetivo deste artigo é tratar do problema do estatuto ontológico ou histórico do conceito de trabalho, a partir de um diálogo entre Marx e Aristóteles acerca da unidade que torna possível a troca de objetos diferentes entre si. Primeiramente, far-se-á uma breve exposição da teoria do valor de Marx, para se precisar melhor o conceito de valor. Em seguida, investigar-se-á a teoria marxiana do fetichismo da mercadoria, com o intuito de trazer à luz o caráter absurdo que constitui a moderna sociedade produtora de mercadorias. Por fim, posicionar-se-á acerca do horizonte lógico e histórico em que o trabalho está circunscrito.
Abstract:
The aim of this article is to deal on the problem of the status of labor, if it is a historical or ontological concept from a dialogue between Marx and Aristotle on the unity that makes possible the exchange between distinct objects from one another. First, to investigate will be about the Marx’s theory of value, in order to clarify the concept of value. Second, to investigate will be about the Marx’s theory of the fetish-like character of the commodity, in order to point out the absurdity that is the commodity-producing society modern. Finally, to position will be according to the historical and logical horizon of the labor.
ISSN: 19844255
Texto Completo: http://periodicos.ufc.br/argumentos/article/view/18976
Palavras-Chave: Trabalho. Valor. Fetichismo da mercadoria. Utilidade.
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