Eu puro e empatia segundo Edith Stein
Ano 9 n°18 2017 • Argumentos: Revista de Filosofia (UFC)
Autor: Joel Gracioso Maria Cecilia Isatto Parise
Resumo:
Na investigação da vivência sui generis da empatia Edith Stein utiliza o conceito do Eu puro com um triplo propósito: (1) Demonstrar que a análise dessa vivência se dá no campo da investigação pura, que sempre se reporta aos dois polos da consciência: subjetivo (noesis) e objetivo (noema); (2) Diferenciar a abordagem fenomenológica do ato empático de outras abordagens feitas no campo empírico (abordagem genética, psicológica, moral, ética, etc.); (3) Destacar que apesar de a capacidade de apreender a vivência alheia ser constitutiva do sujeito, o Eu sempre reconhece o fluxo que pertence à sua ipseidade e o diferencia por meio da alteridade.
Abstract:
In the investigation of the sui generis experience of empathy Edith Stein uses the concept of the pure “I” with a triple purpose: (1) To demonstrate that the analysis of this experience occurs in the field of pure investigation, which always refers to the two poles of consciousness: subjective (noesis) and objective (noema); (2) Differentiate the phenomenological approach of the empathic act from other approaches donne in the empirical field (genetic, psychological, moral, ethical, etc. approach); (3) To emphasize that although the capacity to apprehend the experience of others is constitutive of the subject, the “I” always recognizes the flux that belongs to his individuality and differentiates it through otherness.
ISSN: 19844255
Texto Completo: http://periodicos.ufc.br/argumentos/article/view/31028
Palavras-Chave: Edith Stein. Edmund Husserl. Eu puro. Empatia.
Argumentos: Revista de Filosofia (UFC)
A ARGUMENTOS é um projeto que visa ampliar o espaço de visibilidade dos trabalhos dos pesquisadores em Filosofia. Como meio de expressão, enseja divulgar o julgamento reflexivo dessa comunidade. ARGUMENTOS é espaço de debate, aberto e plural, capaz de acolher os mais diferentes interesses filosóficos. O critério norteador da revista é a qualidade argumentativa, a boa escrita e o bom domínio do discurso filosófico. Escrita no plural, a revista acolhe os vários tipos de argumentos (demonstrativo, verossímil, metafórico, dialético, político etc). O intuito é apresentar, integrar e expandir a produção dos autores em Filosofia do Brasil e do exterior. A edição, na forma impressa e eletrônica da revista, visa facilitar o acesso e a difusão das traduções, resenhas, entrevistas e artigos publicados.