"A URBANIZAÇÃO DA PROVÍNCIA”: MOLIÈRE E A CATEGORIA DO RIDÍCULO
N. 3 (2007) • Artefilosofia
Autor: Arthur Grupillo
Resumo:
Se algo se torna risível por nada, pela simples ausência de sentido, contrariando as expectativas, o ridículo impõe uma dialética: aparece-nos ridículo aquele que, evidentemente risível, não sossega e se atribui um valor, até mesmo o oposto, e se comporta como se fosse uma prenda. O risível é o fugaz, puro aparecimento. Ao atribuir-se valor, o ridículo, pelo contrário, nos levanta uma pretensão de reconhecimento, e ao fazê-lo, nos concede a premissa a partir da qual uma função pedagógica atribui-se à comédia. Refl exões como estas são aqui desenvolvidas a partir dos textos de Molière, em especial, As Preciosas Ridículas.
ISSN: 2526-7892
Texto Completo: https://periodicos.ufop.br/pp/index.php/raf/article/view/764/720
Palavras-Chave: Comédia,Ridículo, Risível,Molière
Artefilosofia
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Revista de Estética e Filosofia da Arte do Programa de Pós-graduação em Filosofia - UFOP
Journal of Aesthetic and Philosophy of Art. Graduation Program on Philosophy – UFOP