A música como vontade e representação
n. 16 (2010) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Autor: Günther Zöller
Resumo:
O artigo apresenta uma re?exão sobre o lugar sistemático da música na ?loso?a de Arthur Schopenhauer. O foco das considerações não está nas doutrinas e detalhes particulares da ?loso?a da música de Schopenhauer, mas na fundamentação sistemática da música na doutrina transcendental do mundo que ele propõe. No centro da investigação está a integração estrutural e substancial da arte em geral, e da música em particular, à ?loso?a primeira em Schopenhauer. O artigo situa a elevação metafísica da música por Schopenhauer no contexto de sua dupla consideração do mundo como vontade e como representação, e examina sua apropriação produtiva de Platão e Kant. O foco está no projeto ?losó?co de Schopenhauer de articular a constituição dupla, mas unitária, do mundo. As seis partes do artigo, por sua vez, dedicam-se ao intento uni?cador da ?loso?a de Schopenhauer com relação a metafísica e ética, metafísica e estética, ética e estética, arte e ?loso?a, música e mundo, vontade e representação.
DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i16p55-80
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/64820
Palavras-Chave: Flosofia da música, Estética,Vontade,Schopenha
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.
Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.