Entrevista de Pauline Kleingeld aos Cadernos
n. 21 (2013) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Autor: Bruno Nadai, Monique Hulshof, Cauê Cardoso Polla
Resumo:
Em visita à Universidade de São Paulo, Pauline Kleingeld concedeu esta entrevista aos Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, após um intenso debate realizado no Colóquio Internacional: Política, Direito e Cosmopolitismo, em agosto de 2012, em que foram discutidos seu novo livro Kant and Cosmopolitism: The Philosophical Ideal of World Citizenshipe alguns de seus artigos sobre gênero e justiça. Professora da Universidade de Groningen, na Holanda, e pesquisadora da filosofia moral e política de Kant, particularmente conhecida por seus diversos livros e artigos sobre a compreensão kantiana sobre a história, Kleingeld recupera ao longo da entrevista alguns elementos de sua trajetória intelectual, esclarece aspectos de sua interpretação da filosofia prática de Kant e retoma algumas questões surgidas ao longo do Colóquio, especialmente aquelas sobre a atualidade do cosmopolitismo kantiano e sobre interpretações feministas do problema da justiça.
DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i21p131-138
Texto Completo: http://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/64743
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.
Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.