Reconstrução e crítica imanente: Rahel Jaeggi e a recusa do método reconstrutivo na Teoria Crítica
v. 21 n. 1 (2016) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Autor: Luiz Sérgio Repa
Resumo:
O objetivo principal do artigo consiste em discutir se o modelo habermasiano de crítica reconstrutiva é um tipo de crítica imanente. Para isso, procura-se expor e rebater a posição de Rahel Jaeggi segundo a qual a crítica reconstrutiva é antes um tipo de crítica interna que tem um aspecto mais conservador do que transformador. Em vez disso, defende-se que a crítica reconstrutiva habermasiana apresenta traços específicos que configuram um tipo novo de crítica imanente, em comparação com a crítica da ideologia, um tipo mais ligado às práticas sociais e às regras estruturantes dessas práticas.
DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v21i1p13-27
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/115963
Palavras-Chave: reconstrução,crítica imanente, Teoria Crítica
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.
Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.