Para uma leitura (modernista) de Max Stirner
v. 23 n. 1 (2018) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Autor: Rodrigo Ornelas
Resumo:
Destinado aos interessados no movimento jovem hegeliano e, em especial, no pensamento de Max Stirner, este texto sugere certo roteiro para leitura do autor, passando do panorama histórico-filosófico à apresentação crítica de três pontos de partida para Stirner, como: 1) anarquista, por Engels e teóricos do anarquismo; 2) idealista, por Marx/Engels na Ideologia Alemã, reforçado por autores influenciados doutrinariamente por ambos; e 3) modernista, por filósofos comentadores contemporâneos de Stirner (como Camus, Stepelevich, Penzo e, principalmente, José Crisóstomo de Souza). Defenderei, no entanto, o último, passando da exposição histórica de Stirner na filosofia pós-hegeliana à crítica das outras linhas interpretativas.
DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v23i1p27-40
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/141288
Palavras-Chave: hegelianismo,modernismo,anarquismo, idealism
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.
Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.