A vivência ético-política-afetiva na comunidade

Cadernos Espinosanos n. 31 (2014) • Cadernos Espinosanos - Estudos sobre o século XVII

Autor: Fátima Maria Araújo Bertini

Resumo:

O presente artigo propõe refletir sobre a vivência ético-política-afetiva na comunidade. Discute-se três pontos principais: 1. Como se dá a ética, a política e os afetos em uma comunidade a partir da Filosofia de Espinosa. 2. Partindo-se da compreensão da dinâmica dos afetos como se pode compreender a liberdade e a servidão na vivência comunitária. Como a comunidade age ou não de tal forma que a liberdade ou a servidão, respectivamente, passam a ser  vivenciadas no ambiente comunitário? O que poderá favorecer a liberdade ou a servidão? 3. Proposta de uma ação compartilhada dos profissionais. O objetivo dessa análise é revisitar a reflexão sobre ética, política e afetos na comunidade e, a partir de Baruch de Espinosa, proporcionar uma análise que reatualize o que seja comunidade na perspectiva essa revisitação. O conceito de comunidade que esse artigo se refere diz respeito ao conjunto de pessoas que convivem no mesmo território ou no mesmo bairro e que, no quotidiano, vivenciam diversas experiências. Tem-se como reflexões principais que, mediante a compreensão da dinâmica instável dos afetos, os profissionais que ‘atuam’ em comunidades, poderão ter uma visão mais ampla sobre suas práticas e se as mesmas fomentam ou aumentam estados de servidão ou se, ao contrário, contribuem para a liberdade da comunidade e dos indivíduos.     

DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2014.84029

Texto Completo: http://www.revistas.usp.br/espinosanos/article/view/84029

Palavras-Chave: comunidade,ética,afeto, política,Espinosa

Cadernos Espinosanos - Estudos sobre o século XVII

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