REALISMO, CONFLITO E CONHECIMENTO: ACERCA DA RELAÇÃO ENTRE O GOVERNANTE E A FORTUNA EM MAQUIAVEL E ESPINOSA
Cadernos Espinosanos Maquiavel e Espinosa n. 32 (2015) • Cadernos Espinosanos - Estudos sobre o século XVII
Autor: Douglas Ferreira Barros
Resumo:
O objetivo do presente texto é retomar a discussão sobre a presença do pensamento de Maquiavel nas obras de Espinosa, observando a figura do governante que se defronta com a Fortuna. Começamos nossa leitura mostrando como no realismo maquiaveliano acerca do poder, especialmente em O Príncipe, o governante assume a condição de alguém que se põe na situação de embate. Já no Tratado Teológico-Político a relação do governante com a Fortuna será daquele que deve decifrar os desígnios da potência infinita de Deus. Ao final, faremos uma leitura de trechos das obras políticas destes dois filósofos para mostrar que, em Maquiavel, a relação que se estabelece entre o homem de ação e a Fortuna é de enfrentamento e, no caso de Espinosa, ela se compreende no registro do conhecimento. Maquiavel, Espinosa, Fortuna, conflito
DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2015.102691
Texto Completo: http://www.revistas.usp.br/espinosanos/article/view/102691
Palavras-Chave: Maquiavel, Espinosa,Fortuna,conflito
Cadernos Espinosanos - Estudos sobre o século XVII
O objetivo dos Cadernos Espinosanos é publicar semestralmente trabalhos sobre filósofos seiscentistas, assim como leituras contemporâneas a respeito do pensamento destes, constituindo um canal de expressão dos estudantes e pesquisadores do Departamento de Filosofia da USP e de outras instituições brasileiras e estrangeiras.
Serão aceitos artigos e ensaios originais, traduções e resenhas que possam contribuir com o acervo sobre a filosofia moderna.
The aim of this journal is to published every semester works on seventeenth-century philosophers, as well as contemporary readings about the thought of these, constituting a channel of expression of students and researchers from the Department of Philosophy at USP and other Brazilian and foreign institutions.
Articles and original essays, translations and reviews that may contribute to the early modern philosophy research will be accepted.