A TEMPORALIDADE DA PERCEPÇÃO EM LEIBNIZ
Cadernos Espinosanos Leibniz n. 34 (2016) • Cadernos Espinosanos - Estudos sobre o século XVII
Autor: Sacha Zilber Kontic
Resumo:
o afirmar que o tempo é um continuum, Leibniz não pode considerar a percepção como uma simples sucessão de estados perceptivos. Pelo contrário, é necessário que haja uma continuidade de natureza entre esses diversos estados que se deva unicamente a espontaneidade da Mônada. A diferença entre as percepções da Mônada não pode se dar, entretanto, no conteúdo que ela representa, pois ela representa sempre uma mesma multiplicidade, ou seja, o universo tal como ele existe na mente divina, a partir de seu ponto de vista particular. O presente artigo visa examinar como Leibniz concilia a temporalidade da percepção, que se deve à sucessão espontânea dos estados da Mônada, com o caráter eterno da realidade que ela representa a todo o momento.
DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2016.116953
Texto Completo: http://www.revistas.usp.br/espinosanos/article/view/116953
Palavras-Chave: Leibniz, Tempo, Percepção, Eternidade,Apetiçã
Cadernos Espinosanos - Estudos sobre o século XVII
O objetivo dos Cadernos Espinosanos é publicar semestralmente trabalhos sobre filósofos seiscentistas, assim como leituras contemporâneas a respeito do pensamento destes, constituindo um canal de expressão dos estudantes e pesquisadores do Departamento de Filosofia da USP e de outras instituições brasileiras e estrangeiras.
Serão aceitos artigos e ensaios originais, traduções e resenhas que possam contribuir com o acervo sobre a filosofia moderna.
The aim of this journal is to published every semester works on seventeenth-century philosophers, as well as contemporary readings about the thought of these, constituting a channel of expression of students and researchers from the Department of Philosophy at USP and other Brazilian and foreign institutions.
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