Educação Filosófica e Magia: A experimentação de outros processos de subjetivação

v.33 n.68 maio/ago. 2019 • Educação e Filosofia

Autor: Tiago Brentam Perencini

Resumo:

Defendo que a relação entre filosofia e magia possibilita processos de subjetivação para experimentarmos outro tipo de educação filosófica, que possa resistir à biopolítica e ao neoliberalismo na contemporaneidade. Faço uma caracterização de ambos como um tipo de poder enfeitiçador que se enraizou em nossa subjetividade. Partindo de uma leitura anarqueológica sobre o pensamento de Michel Foucault, procuro conceituar os processos de subjetivação, evidenciando como a cronologia ocidental silenciou a magia, experiência-limite para a filosofia, da mesma maneira que teço algumas considerações sobre como esse paradigma nos conduz a experimentar outro tipo de educação filosófica, mais atenta à erótica e ao resgate de saberes e práticas originárias.

Abstract:

I argue that the relationship between philosophy and magic enables subjectivation processes for us to experiment with another kind of philosophical education, which can resist contemporary biopolitics and neoliberalism. I characterize them both as a kind of bewitching power that has taken root in our subjectivity. Starting from an archeological reading on Michel Foucault's thought, I seek to conceptualize the processes of subjectivation, highlighting how Western chronology has silenced magic, the limiting experience for philosophy, just as I make some considerations on how this paradigm leads us to experiment with another kind of philosophical education, more attentive to the erotica and to the rescue of originary knowledge and practices.

ISSN: ISSN Impresso: 0102-6801 e ISSN Eletrônico: 1982-596X

DOI: https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v33n68a2019-51969

Texto Completo: http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/51969

Palavras-Chave: Educação filosófica. Magia. Processos de subjetivação. Biopolítica. Michel Foucault.

Educação e Filosofia

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