Agonia do Eros e a Educação HAN, Byung-Chul. Agonia do Eros. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

v.35 n.75 set./dez. 2021 • Educação e Filosofia

Autor: Rodrigo Avila Colla

Resumo:

A educação, de maneira geral, sempre esteve mais preocupada em conter os desejos dos(as) educandos(as) do que em dar vazão a eles. A ordenação de tempos, práticas e espaços vem sendo prioridade nas instituições educativas em detrimento do caos das volições, que motivam interações de outra ordem e, em maior ou menor medida, permeiam as relações sociais –aquilo que nos faz humanos, que nos impele a pensar e praticar a educação, que nos insta a nosdepararmos com oextraordináriooutro. O outro é sempre a desordem. Representa o caos que desacomoda nossa mesmidade e, por isso, nos transforma, nos convida a imaginar/pensar/ser para além do que somos, nos conduz a alguma transformação –e isso é educação.Esta pressupõe aquela. Não se educa sem transformar.

ISSN: 1982-596X

DOI: https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v35n75a2021-62482

Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/62482

Palavras-Chave: Agonia do Eros; Filosofia da Educação.

Educação e Filosofia

A Revista Educação e Filosofia mantida pela Faculdade de Educação e pelo Instituto de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia e seus respectivos programas de pós-graduação tem como propósito o incentivo à investigação e ao debate acadêmico acerca da educação e da filosofia em seus diversos aspectos, prestando-se como um instrumento de divulgação do conhecimento especialmente dessas duas áreas. Está indexada em 11 repertórios nacionais e internacionais e atualmente está avaliada no Qualis da CAPES com estrato A2.