Autor: Marcos Garcia Neira; Mário Luiz Ferrari Nunes

Resumo:

No campo da Educação Física, o chamado currículo cultural busca apoio nas teorias organizadas a partir da virada linguística para tematizar as brincadeiras, danças, lutas, esportes ou ginásticas. Nessa vertente de ensino, o mapeamento é tomado como encaminhamento didático-metodológico que possibilita a definição da prática corporal a ser tematizada e promove as problematizações que constroem o percurso do estudo. O artigo analisa a noção de mapeamento produzida na literatura dedicada ao assunto. Localiza os seus significados e apresenta possíveis causas da pluralidade de seus usos. Na sequência, extrai das epistemologias que conferem sentido a essa vertente curricular os argumentos que permitem concebê-lo como cartografias realizadas por vadios e vadias.

Abstract:

In the field of Physical Education, the so-called cultural curriculum seeks support in theories organized from the linguistic turn to thematize games, dances, fights, sports or gymnastics. In this aspect of teaching, mapping is taken as a didactic-methodological route that allows the definition of the body practice to be thematized and promotes the problematizations that build the course of the study. The article analyzes the notion of mapping produced in the literature dedicated to the subject. It locates its meanings and presents possible causes of the plurality of its uses. Subsequently, it extracts from the epistemologies that give meaning to this curricular aspect, the arguments that allow it to be conceived as cartographies carried out by vagrants.

ISSN: 1982-596X

DOI: https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v36n78a2022-66095

Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/66095

Palavras-Chave: Mapeamento, Currículo cultural, Educação Física