Gaya scienza e gai saber na filosofia de Nietzsche
v. 10, n. 1 (2019) • Estudos Nietzsche
Autor: Giuliano Campioni
Resumo:
O artigo ocupa-se da presença da gaya scienza ou do gai saber provençal na filosofia de
Nietzsche. Abrangendo um arco textual que vai das obras publicadas, passando pela
correspondência, aos fragmentos póstumos, o autor reconstitui a apropriação nietzschiana da
cultura provençal. Confrontando as fontes presentes na biblioteca pessoal do filósofo, põe-se
em evidência o processo de construção dos textos e mostra-se o caráter mediterrâneo, latino,
da filosofia de Nietzsche e sua afirmação do Sul contra o Norte e a cultura germânica que tem
Wagner como símbolo. A Gaia ciência de Nietzsche é o fruto último e maduro da filosofia do
espírito livre, marca de seu afastamento em relação a Richard Wagner e Arthur Schopenhauer
Texto Completo: https://periodicos.ufes.br/estudosnietzsche/article/view/21224
Palavras-Chave: Gaia ciência. Cultura provençal. Mediterrâneo. Espírito latino
Estudos Nietzsche
A revista Estudos Nietzsche é uma publicação semestral do Grupo de Trabalho Nietzsche (GT-Nietzsche) da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Sua proposta, alinhada à ideia que levou à criação do GT-Nietzsche, é incentivar a investigação e o debate sobre a contribuição do pensamento de Nietzsche, bem como a sua articulação com questões da atualidade. Para tanto, leva a público artigos sobre o pensamento do filósofo alemão, traduções de textos inéditos, bem como apresentações (resenhas) de obras recentes relevantes sobre Nietzsche, constituindo-se num ambiente de debate para pesquisadores especialistas da filosofia nietzschiana e numa fonte privilegiada para estudiosos interessados no pensamento do filósofo alemão. Os textos publicados seguem o exigido rigor filosófico e metodológico no que diz respeito ao tratamento dos escritos do filósofo alemão, observando aspectos como a inserção em determinados debates já estabelecidos, o atual estágio das pesquisas sobre o tema trabalhado, a periodicidade dos textos empregados do filósofo, bem como o uso de material fidedigno e já submetido à crítica, no que diz respeito às fontes, fragmentos póstumos, cartas, etc.