A terceira parte de Zaratustra: eterno retorno como imperativo existencial
v. 7, n. 1 (2016) • Estudos Nietzsche
Autor: José Nicolao Julião
Resumo:
O objetivo deste artigo é o de apresentar uma leitura do ZA III, enfatizando o ensinamento de Zaratustra da superação em articulação com eterno retorno, no qual o protagonista é apresentado como sendo o exemplo do aprendizado. Por isso, para uma melhor compreensão do pensamento do eterno retorno, será necessário analisá-lo, primeiramente, no contexto do ocaso, ou seja, da ação dramática de Zaratustra, seguindo uma exposição geral das seções; em segundo lugar, como um ensinamento acerca da natureza do tempo, compreendido como instante; em terceiro, a sua importância no ensinamento de como se chega a ser aquilo que se é; e, por último, sua relação com o imperativo categórico kantiano.
Texto Completo: http://periodicos.ufes.br/estudosnietzsche/article/view/13575
Estudos Nietzsche
A revista Estudos Nietzsche é uma publicação semestral do Grupo de Trabalho Nietzsche (GT-Nietzsche) da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Sua proposta, alinhada à ideia que levou à criação do GT-Nietzsche, é incentivar a investigação e o debate sobre a contribuição do pensamento de Nietzsche, bem como a sua articulação com questões da atualidade. Para tanto, leva a público artigos sobre o pensamento do filósofo alemão, traduções de textos inéditos, bem como apresentações (resenhas) de obras recentes relevantes sobre Nietzsche, constituindo-se num ambiente de debate para pesquisadores especialistas da filosofia nietzschiana e numa fonte privilegiada para estudiosos interessados no pensamento do filósofo alemão. Os textos publicados seguem o exigido rigor filosófico e metodológico no que diz respeito ao tratamento dos escritos do filósofo alemão, observando aspectos como a inserção em determinados debates já estabelecidos, o atual estágio das pesquisas sobre o tema trabalhado, a periodicidade dos textos empregados do filósofo, bem como o uso de material fidedigno e já submetido à crítica, no que diz respeito às fontes, fragmentos póstumos, cartas, etc.