Notas sobre a arte e o crepúsculo da arte

v. 7, n. 2 (2016) • Estudos Nietzsche

Autor: Carlos Roger Ponte

Resumo:

A arte é uma temática das mais relevantes na obra de Friedrich Nietzsche, se não a que talvez mais lhe caracterize o percurso filosófico, ao lado da acentuada crítica aos valores morais os quais dão sustentação a civilização ocidental. E aquela temática, longe de se esgotar, sempre reaparece com novas feições que o filósofo alemão capta em acordo com as perspectivas constituídas por ele. Dito isso, e transitando pelo capítulo “Da alma de artistas e escritores” que se encontra no primeiro volume de Humano, Demasiado Humano, pretende-se aqui discorrer acerca de alguns elementos de como a arte é percebida neste segundo momento da trajetória nietzscheana, mostrando, a partir de uma palavra provocadora do próprio Nietzsche, uma determinada compreensão do que se seria o crepúsculo da arte.

Texto Completo: http://periodicos.ufes.br/estudosnietzsche/article/view/14289

Estudos Nietzsche

A revista Estudos Nietzsche é uma publicação semestral do Grupo de Trabalho Nietzsche (GT-Nietzsche) da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Sua proposta, alinhada à ideia que levou à criação do GT-Nietzsche, é incentivar a investigação e o debate sobre a contribuição do pensamento de Nietzsche, bem como a sua articulação com questões da atualidade. Para tanto, leva a público artigos sobre o pensamento do filósofo alemão, traduções de textos inéditos, bem como apresentações (resenhas) de obras recentes relevantes sobre Nietzsche, constituindo-se num ambiente de debate para pesquisadores especialistas da filosofia nietzschiana e numa fonte privilegiada para estudiosos interessados no pensamento do filósofo alemão. Os textos publicados seguem o exigido rigor filosófico e metodológico no que diz respeito ao tratamento dos escritos do filósofo alemão, observando aspectos como a inserção em determinados debates já estabelecidos, o atual estágio das pesquisas sobre o tema trabalhado, a periodicidade dos textos empregados do filósofo, bem como o uso de material fidedigno e já submetido à crítica, no que diz respeito às fontes, fragmentos póstumos, cartas, etc.