Letting language be: reflections on enactive method
Vol. 22. N.1 (2021): Jan-Apr • Filosofia Unisinos - Unisinos Journal of Philosophy
Autor: Elena Clare Cuffari; Ezequiel A. Di Paolo; Hanne De Jaegher
Resumo:
Impulsionados por nossos comentadores, consideramos esta resposta uma oportunidade para esclarecer as premissas, atitudes e métodos de nossa abordagem enativa da lingua- gem humana [human languaging]. Ressaltamos a necessidade de reconhecer que qualquer investigação, particularmente sobre a linguagem, é sempre uma atividade concretamente situada e auto-fundamentada; nossa atitude como pesquisadores é do saber como engaja- mento com nosso tópico. Nossa tarefa, formular as categorias ausentes que podem unir a ciência cognitiva incorporada à pesquisa sobre linguagem, requer evitar abstrações prema- turas e esclarecer as múltiplas circularidades em jogo. Nosso método escolhido é dialético, o que suscitou várias observações interessantes às quais respondemos, particularmente com respeito ao que esse método significa para a epistemologia e ontologia enativas. Tam- bém esclarecemos a importante questão de como melhor conceber as várias habilidades sociais que progressivamente identificamos com nosso método e que estão em jogo na linguagem humana [human languaging]. Essas habilidades são socialmente constituídas ou apenas aprendidas socialmente? A diferença, novamente, leva a um esclarecimento de que atos, habilidades, atores e interações devem ser concebidos como categorias co-emergentes. Ilustramos alguns desses pontos com uma discussão de um exemplo de aspectos do modelo em jogo em um estudo sobre a entrega de presentes na China.
Abstract:
Prompted by our commentators, we take this response as an opportunity to clarify the premises, attitudes, and methods of our enactive approach to human languaging. We high- light the need to recognize that any investigation, particularly one into language, is always a concretely situated and self-grounding activity; our attitude as researchers is one of know- ing as engagement with our subject matter. Our task, formulating the missing categories that can bridge embodied cognitive science with language research, requires avoiding pre-mature abstractions and clarifying the multiple circularities at play. Our chosen method is dialectical, which has prompted several interesting observations that we respond to, partic- ularly with respect to what this method means for enactive epistemology and ontology. We also clarify the important question of how best to conceive of the variety of social skills we progressively identify with our method and are at play in human languaging. Are these skills socially constituted or just socially learned? The difference, again, leads to a clarification that acts, skills, actors, and interactions are to be conceived as co-emerging categories. We illustrate some of these points with a discussion of an example of aspects of the model at play in a study of gift giving in China.
ISSN: 1984-8234
DOI: 10.4013/fsu.2021.221.14
Texto Completo: http://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2021.221.14/60748411
Palavras-Chave: Epistemologia enativa, Ontologia enativa, Dialética, Linguagem, Saber-como compartilhado.
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