memory as ACQUAINTANCE with THE PAST Some Lessons from Russell, 1912-1914

Kriterion, v. 51, n. 121 (2010) • Kriterion: Revista de Filosofia

Autor: Paulo Faria

Resumo:

A teoria russelliana da memória como contato (acquaintance) com o passado parece coadunar-se mal com definição do contato (acquaintance) como a conversa da relação de apresentação de um objeto a um sujeito. Mostramos como as duas concepções podem ser conciliadas mediante uma interpretação apropriada de ‘apresentação’, que tem a vantagem adicional de salientar uma proximidade maior que a usualmente reconhecida entre a teoria da memória de Russell e idéias contemporâneas sobre referência direta e pensamentos dependentes de objeto. O preço a pagar é o reconhecimento de que a memória como contato (acquaintance) com o passado não satisfaz o requisito russelliano de que o conhecimento por contato deva ser discriminativo – uma limitação que é compartilhada pelas abordagens externalistas contemporâneas do conhecimento derivado da memória.

Abstract:

Russell’s theory of memory as acquaintance with the past seems to square uneasily with his definition of acquaintance as the converse of the relation of presentation of an object to a subject. We show how the two views can be made to cohere under a suitable construal of ‘presentation’, which has the additional appeal of bringing Russell’s theory of memory closer to contemporary views on direct reference and object-dependent thinking than is usually acknowledged. The drawback is that memory as acquaintance with the past falls short of fulfilling Russell’s requirement that knowledge by acquaintance be discriminating knowledge – a shortcoming shared by contemporary externalist accounts of knowledge from memory.

Texto Completo: http://www.scielo.br/pdf/kr/v51n121/08.pdf

Palavras-Chave: Bertrand Russell,Acquaintance, Memory,Russell

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