Regularity and Counterfactuality in Hume’s Treatment of Causation
Kriterion, v. 52, n. 124 (2011) • Kriterion: Revista de Filosofia
Autor: José Oscar de Almeida Marques
Resumo:
Das diversas teorias da causação existentes em nossos dias, Hume pode ser considerado o precursor de duas das mais influentes e aceitas: a teoria regularista, formulada claramente pela primeira vez por Thomas Brown, em 1822, e a teoria contrafatualista, proposta por David Lewis em 1973. Depois de um breve resumo dos méritos e dificuldades comparativos dessas duas perspectivas, passo a examinar se o tratamento de Hume da causação corresponde, na verdade a algum deles. Mostro que a sua primeira definição de causa, juntamente com suas regras para julgar sobre as causas e efeitos, contém elementos que, devidamente desenvolvidos, permitem-nos abordar com sucesso algumas dificuldades tradicionais da visão de regularista da causação sem recorrer aos recursos conceituais empregados na abordagem contrafatualista. Podemos, portanto, classificar corretamente Hume como um defensor da maneira de conceber a causação como regularidade, observando, porém, que o principal objetivo de sua pesquisa e definições do conceito foi o de fornecer, não tanto uma análise de causação, como tal, mas da causação tal como nós a apreendemos, como nossa capacidade de fazer inferências causais e refiná-las para alcançar os raciocínios causais mais sofisticados que são necessárias nas questões teóricas e práticas da vida.
Abstract:
Of the several theories of causation current in our days, Hume is said to be the inspiration of two of the most influential and accepted: the regularity theory, first clearly formulated by Thomas Brown in 1822, and the counterfactual theory, proposed by David Lewis in 1973. After a brief outline of the comparative merits and difficulties of these two views, I proceed to examine whether Hume’s own treatment of causation actually corresponds to any of them. I will show that his first definition of cause, coupled with his rules by which to judge about causes and effects, contains elements that, properly developed, allow us to address successfully some traditional difficulties of the regularity view of causation, without resorting to the conceptual resources employed in the counterfactual approach. Therefore, we can properly classify Hume as an advocate of the conception of causation as regularity, noting however that his primary goal in his research and definitions of the concept was to provide not so much an analysis of causation as such, but of causation as we apprehend it, in the form of our ability to make causal inferences and refine them to reach the more sophisticated causal reasonings that are required in the theoretical and practical issues of life.
Texto Completo: http://www.scielo.br/pdf/kr/v52n124/a07v52n124.pdf
Palavras-Chave: Causalidade,Teoria regularista da causação,Co
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