DONNELLAN, MILLIAN NAMES AND THE CONTINGENT A PRIORI
Kriterion, v. 58, n. 138 (2017) • Kriterion: Revista de Filosofia
Autor: Filipe Martone
Resumo:
Neste artigo, primeiramente, apresento tese de Kripke sobre a possibilidade de se adquirir conhecimento de verdades contingentes a priori e a crítica de Keith Donnellan a essa tese. Depois, exploro a distinção que Donnellan faz entre (a) saber que uma sentença é verdadeira e (b) conhecer a verdade que essa sentença expressa. Argumento que essa distinção não é relevante apenas no contexto de sua crítica ao contingente a priori, mas sim para nossa prática com nomes próprios de modo geral. Tento mostrar que conhecer o significado de nomes próprios não se resume à nossa competência linguística com eles, mas depende de termos acquaintance com seus portadores. Se isso é verdadeiro, então a tese do contingente a priori, tal como formulada por Kripke, não pode estar correta.
Abstract:
In this paper I first present Kripke’s thesis regarding the possibility of acquiring a priori knowledge of contingent truths and Keith Donnel lan’s criticism of this thesis. Second, I explore a distinction that Donnellan makes between (a) knowing that a sentence expresses a truth and (b) knowing what truth this sentence expresses. I argue that this distinction is not relevant only in the context of his criticism of the contingent a priori, but also to our practices with proper names in general. I try to show that knowing the meaning of proper names cannot be reduced to our linguistic competence with them, but that it depends on an acquaintance relation to their bearers. If this is true, then the thesis of the contingent a priori, as formulated by Kripke, cannot be correct.
Texto Completo: http://www.scielo.br/pdf/kr/v58n138/1981-5336-kr-58-138-0539.pdf
Palavras-Chave: Contingente a priori,referência, nomes própri
Kriterion: Revista de Filosofia
A revista Kriterion, publicação do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais, é a mais antiga do Brasil. Foi fundada em 28 de junho de 1947 e tem a missão de publicar pesquisa original e de alta qualidade em filosofia.
A Revista está indexada, atualmente, em vários importantes catálogos internacionais, como o Philosopher´s Index (EUA), MLA International Bibliography (EUA), Bibliographie de la Philosophie (Louvain, Bélgica), EBSCO (Massachusetts, EUA), SciELO (América Latina), e nacionais, como o CCN/IBICT e o Pergamum. Publica, atualmente, três números por ano. Conceito QUALIS/CAPES periódicos: A1.