SOBRE CONHECIMENTO E JUSTIFICAÇÃO DE CRENÇAS MORAIS
vol. 22, n. 1 (2017) • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
Autor: Marco Oliveira
Resumo:
Como em epistemologia, a discussão entre internalistas e externalistas sobre a justificação de crenças também pode ser aplicada em casos morais. Poderíamos imaginar, por exemplo, situações nas quais um agente adquire crenças morais por sorte ou acidentalmente; de um modo que não poderíamos afirmar que ele estaria autorizado em manter essas crenças. Uma posição tipicamente externalista seria afirmar que o status epistêmico das crenças morais de um agente não depende daquilo que está disponível a esse agente. Ao contestar a necessidade da evidência, defendida por internalistas, o externalismo epistêmico questiona uma tradição epistemológica que remonta a Descartes. Em outras palavras, podemos estar justificados sem o saber. Embora a relação entre o problema do conhecimento e as crenças morais não seja uma novidade, a epistemologia moral, entendida como um ramo da Metaética, ainda é um campo de estudo pouco explorado. Depois de uma breve apresentação do problema da justificação de crenças morais, comentarei sobre uma interessante analogia do famoso caso do chicken-sexter.
ISSN: 1982-2928
DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v22i1.44768
Texto Completo: https://www.revistas.ufg.br/philosophos/article/view/44768/23552
Palavras-Chave: Epistemologia moral; Externalismo epistêmico;
Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
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