O Riso estético: O Problema da (In)Existência do Artista no Século XIX
vol. 25, n. 2 (2020) • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
Autor: Renan Pavini
Resumo:
O artigo busca compreender o artista moderno depois do nascimento da sociedade mercantil e da afirmação hegeliana de que “a arte é e permanecerá para nós, do ponto de vista de sua destinação suprema, como algo do passado”. Para isso, iremos percorrer os pensamentos de Baudelaire e Nietzsche e a forma que ambos entenderam a importância do artista e da arte no século XIX, principalmente através do riso. Nossa hipótese é que o artista, uma vez marginalizado tanto do ponto de vista social quanto da racionalidade filosófica, viveu no entre-lugar, estabelecendo uma (in)existência perigosa em que revela o homem em sua dimensão humana, viciosa, corporal, através do riso. Devido a essa (in)existência perigosa manifestada pelo riso, não tardou para a racionalidade, principalmente através da psiquiatria, em assimilar o artista à loucura, para poder capturá-lo dentro do discurso científico.
ISSN: 1414-2236
DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v25i2.63745
Texto Completo: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/63745
Palavras-Chave: Riso; artista; Baudelaire; Nietzsche; (in)existência.
Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
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