DEFINING TOPICS IN ARISTOTLE’S TOPICS VI

vol. 19, n. 2 (2014) Dossiê de Filosofia Antiga • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG

Autor: Lucas Angioni

Resumo:

Defendo que Tópicos VI não contém nenhuma teoria séria sobre definições (que pudessem ser usada pelo cientista e pelo metafísico em suas tarefas mais importantes), mas apenas um conjunto de conselhos para a formulação de definições em um contexto dialético, ou seja, definições com o objetivo de captar o que o adversário quer dizer. Tópicos VI está repleto de inconsistências que podem ser bem explicadas por esta abordagem: as inconsistências refletem “opiniões aceitáveis sobre definições”, opiniões que grupos distintos de interlocutores aceitam. Defendo também (como uma maneira de provar o meu ponto) que os “topoi” não são (ou não precisam ser em todos os casos) partes de uma teoria séria proposta por Aristóteles como sua. Os “topoi” (isto é, os proto-esquemas argumentativos que Aristóteles apresenta como permissões para uma inferência) também deve ser considerados como “endoxa”, ou seja, como opiniões aceitas sobre como é legítimo fazer uma inferência.

ISSN: 1982-2928

DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v19i2.31609

Texto Completo: https://www.revistas.ufg.br/philosophos/article/view/31609/22904

Palavras-Chave: dialética; definição; teoria da argumentação;

Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG

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