DUAS NOÇÕES DE A PRIORI HISTÓRICO: A TRADIÇÃO E O ARQUIVO – A CONCEPÇÃO DE UMA “ANTI-CRISE” DE MICHEL FOUCAULT
vol. 19, n. 1 (2014) Ética e Fenomenologia • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
Autor: Ronaldo Filho Manzi
Resumo:
Este artigo busca mostrar como podemos pensar o a priori histórico sob duas perspectivas diferentes. Por um lado, quando Husserl fala de um a priori histórico, ele se refere à tradição. Ou seja, à possibilidade de o sujeito reativar idealidades e resignificá-las. Por outro, a proposta de Foucault em As palavras e as coisas e em A arqueologia do saber. Neste caso, o a priori histórico é visto a partir de uma arqueologia que vai de encontro com a concepção husserliana. Seguindo Foucault, poderíamos ler sua tese de 1966 enquanto uma "anti-Crise" (Crise da ciência europeia e a fenomenologia transcendental).
ISSN: 1982-2928
DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v19i1.27878
Texto Completo: https://www.revistas.ufg.br/philosophos/article/view/27878/16989
Palavras-Chave: a priori histórico; tradição; arquivo; episte
Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
A Revista Philósophos publicou seu primeiro exemplar em 1996. Desde então temos tido como objetivo publicar material bibliográfico inédito e argumentativo na área de filosofia e promover o debate filosófico. Os trabalhos publicados pela Philósophos são sempre de autores dedicados a Pesquisa em Filosofia e que sejam doutores nessa área no Brasil e no exterior. A publicação é semestral, sob a responsabilidade da Faculdade de Filosofia (FAFIL) e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Goiás. A submissão dos artigos deve ser feita em resposta a chamadas temáticas divulgadas pela revista.