O ESTADO DE EXCEÇÃO E A ESTRUTURA ORIGINÁRIA DA SOBERANIA EM GIORGIO AGAMBEN
vol. 19, n. 1 (2014) Ética e Fenomenologia • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
Autor: Estenio Ericson Botelho Azevedo
Resumo:
Partindo da conexão categorial entre o campo e o estado de exceção, proponho-me a discutir neste artigo a concepção de Giorgio Agamben sobre o estado de exceção em sua relação paradoxal com o direito, relação esta que é própria à estrutura paradoxal da soberania. O campo é para o pensador italiano a experiência capaz de esclarecer a dimensão paradoxal do estado de exceção porque ele se expressa, ao mesmo tempo, como fora e dentro do ordenamento jurídico. Na experiência contemporânea o estado de exceção se não caracteriza mais como uma experiência excepcional, mas tornou-se normal. Com base nisso, buscamos indicar o diálogo de Agamben com Carl Schmitt, com vistas a refletir sobre essa condição do estado de exceção de se apresentar como anomia, sem contudo deixar de estabelecer com a lei uma necessária relação, mesmo que na forma da suspensão.
ISSN: 1982-2928
DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v19i1.28253
Texto Completo: https://www.revistas.ufg.br/philosophos/article/view/28253/16983
Palavras-Chave: Campo. Soberania; Estado de Exceção; Força-de
Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
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