REFERIR-SE-ÃO AS CATEGORIAS PSICOLÓGICAS ORDINÁRIAS A CAUSAS INTERNAS DO COMPORTAMENTO?

vol. 18, n. 1 (2013) Dossiê da semana de filosofia e temas afins • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG

Autor: Filipe Lazzeri

Resumo:

A abordagem de Armstrong e Lewis sobre os conceitos psicológicos ordinários pretende-se uma síntese entre behaviorismo e cartesianismo. Ela sustenta, fundamentalmente, duas teses: (a) a de que esses conceitos, em geral, explicam e predizem comportamentos pela designação de entidades internas (isto é, próprias do interior do corpo) que são os ocupantes de papéis de causar os respectivos comportamentos; e (b) a tese de que os ocupantes desses papéis causais identificam-se com entidades cerebrais e, eventualmente, substratos internos de outras constituições físicas, no sentido de identidades de tipos (e não de particulares), ainda que restringidas. Por um lado, a abordagem é formulada em oposição à ideia de que os conceitos em questão não se referem a causas internas; mas, por outro, propõe uma forma de visão materialista e entende esses conceitos como possuindo conexões lógicas com relações comportamentais do organismo como um todo com aspectos do ambiente maior. O presente trabalho procura sugerir (1) que tal abordagem é implausível, levantando a ela várias objeções; e (2) que as objeções de Armstrong e Lewis a perspectivas comportamentais não atingem pelo menos uma específica deste tipo, aqui esboçada brevemente e apoiada.

ISSN: 1982-2928

DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v18i1.20560

Texto Completo: https://www.revistas.ufg.br/philosophos/article/view/20560/15228

Palavras-Chave: categorias psicológicas; teoria causal da men

Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG

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