INDETERMINAÇÃO DO MENTAL NO MONISMO ANÔMALO E PARTICULARISMO NA AGÊNCIA
vol. 12, n. 2 (2007) Filosofia da linguagem e da mente • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
Autor: André Klaudat
Resumo:
O Monismo Anômalo é caracterizado por duas teses fundamentais: (1) que o mental é indeterminado (anômalo); e (2) que racionalizações são explicações causais, mais especificamente, que elas são de um tipo que depende da identificação de particulares mentais – eventos – que têm eficácia causal. Este texto critica a tese da indeterminação de um modo limitado, somente na medida em que ela está baseada na concepção das racionalizações como dependendo de uma específica metafísica da ação: o particularismo. Eu procurarei mostrar que a explicação das ações em termos da explicação da ocorrência de particulares é equivocada. Positivamente, proporei que o agente é o causador, não de suas ações, mas dos resultados de suas ações. Consequentemente, as ações podem ser concebidas como causações de eventos por parte de um agente, elas serão, então, causações dos resultados das ações do agente. Essa proposta claramente explora a possibilidade de que as ações elas próprias não sejam eventos. Eu aqui pretendo somente dar relevo a essa possibilidade, porque eu a vejo como um caminho não-explorado na discussão corrente sobre o tópico.
ISSN: 1982-2928
DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v12i2.3377
Texto Completo: https://www.revistas.ufg.br/philosophos/article/view/3377
Palavras-Chave: Monismo anômalo,indeterminação do mental,part
Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
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