A TOMADA DA AUTOCONSCIÊNCIA FILOSÓFICA DA ARTE: HEGEL E DANTO E A NOÇÃO DE FIM DA ARTE.
V. 10 N. 17 (2017): Jul./Dez. 2017 • Polymatheia - Revista de Filosofia
Autor: Roger Klinsman Aguiar de Souza
Resumo:
Georg W. F. Hegel (1770-1831) e Arthur Danto (1924-2013) foram filósofos que proclamaram o fim da arte. De forma distinta os dois investigaram seus momentos históricos – a forma progressiva de como a historia ocidental se sucede – e delinearam pontos específicos para que tal processo historicista tivesse um ponto final no campo artístico. Hegel, em suas reflexões estéticas, situará a arte nos desdobramentos do espírito até sua autoconsciência filosófica. Nesse sentido, a arte seria uma espécie de instrumento de consciência do qual as ideias ganham forma e significado mais refinados e sublimes. Mesmo sendo de crucial importância no desdobrar do espírito, a arte, não obstante, situa-se ainda numa esfera inferior à da religião e da filosofia. É somente com Danto que a concepção de arte perde sua linearidade histórica e atinge, segundo ele autoconsciência filosófica. O presente artigo pretende explicitar a concepção de fim da arte nos dois filósofos e esclarecer aspectos importantes das implicações geradas em torno desta tese.
Abstract:
Georg W. F. Hegel (1770-1831) and Arthur Danto (1924-2013) were philosophers who proclaimed the end of art. In a different way they investigated their historical moments,the progressive form of how Western History happens, and outlined specific points so that this historicist process had an end in the artistic scope. Hegel, in his aesthetic reflections, will place art in the unfolding of the spirit to his philosophical self consciousness.In this sense, art is a kind of instrument of consciousness from which ideas gain more refined and sublime form and meaning. Even though itscrucial importancein the unfolding of the spirit, art, nevertheless, is still in a sphere inferior to that of religion and philosophy. It is only with Danto that the conception of art loses its historical linearity and reaches its philosophical self-consciousness. This article intends to explain the conception of the end of art in the two philosophers and to clarify important aspects ofthe implications aroundthis thesis
ISSN: 1984-9575
Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/revistapolymatheia/article/view/5866
Palavras-Chave: Arte. Autoconsciência. História.
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