SOB A ÓTICA ANIMAL: ANTROPOLOGIA E RUPTURA EPISTEMOLÓGICA EM DERRIDA

v. 10, n. 24 Dossiê Semana de Filosofia da Linguagem - GEFILUFS • Prometeus: journal of philosophy

Autor: Renato Izidoro da Silva

Resumo:

O presente ensaio recolhe para si, como objeto teórico de estudo filosófico, a questão hipotética da perspectiva animal em relação ao humano e as suas implicações epistemológicas e ontológicas para o pensamento antropológico ocidental acerca das relações políticas compreendidas com base no conceito de alteridade, não apenas referente aos intercâmbios e conflitos entre os povos humanos, mas também concernente às trocas existentes entre esses e os outros seres animados e inanimados. No sentido de cumprir com essa meta, optamos, como procedimento metodológico, por estabelecer um diálogo entre dois textos responsáveis por tratarem da problemática do animal no pensamento antropológico – sobre o homem – ocidental; mais especificamente sobre a tradição filosófica do tema e suas antíteses. Os referidos documentos são: a) O animal que logo sou, do filósofo franco-argelino Derrida (2011) e b) Metafísicas canibais, do antropólogo brasileiro Viveiros de Castro (2015). Nossa hipótese central é a de que Derrida termina onde os indígenas há muito começaram.

Texto Completo: https://seer.ufs.br/index.php/prometeus/article/view/7186

Prometeus: journal of philosophy

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