MECANISMO E ORGANISMO EM DESCARTES, KANT E SCHOPENHAUER: UM BREVE ESTUDO SOBRE A AUTONOMIA NA FORMAÇÃO DA NATUREZA

V. 30, N. 49 (2018) • Revista de Filosofia Aurora

Autor: Ana Carolina Soliva Soria

Resumo:

A questão que norteia nossa análise é a de se a vontade Schopenhaueriana, como ímpeto formador de toda a natureza, não retomaria algumas ideias pré-críticas e pré-modernas de natureza. Para responder à essa questão, veremos como Descartes, ao mecanizar a natureza, confere-lhe uma autonomia frente a poderes externos que agem sobre ela a cada momento. Sua visão de mundo-máquina destoa, contudo, de suas ideias sobre a formação dos corpos vivos. O embrião põe para Descartes um problema que apenas séculos mais tarde será satisfatoriamente tratado por Kant. Este propõe que se julgue a natureza como mecânica ou como técnica e abre caminho para a solução encontrada por Schopenhauer, a saber: a vontade como impulso formador de toda a natureza.

DOI: http://dx.doi.org/10.7213/1980-5934.30.049.DS01

Texto Completo: http://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/23447

Palavras-Chave: Idealismo transcendental,Imaterialismo,Repres

Revista de Filosofia Aurora

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