Max Stirner, os limites do sujeito na esquerda hegeliana e um ponto de virada na filosofia
v. 3 n. 2 (2015) Dossiê "GT Fenomenologia - ANPOF" • Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea
Autor: Rodrigo Ornelas
Resumo:
Compreendendo Max Stirner no contexto do movimento jovem hegeliano podemos observar que seu trabalho filosófico põe-se em diálogo com seu tempo de forma crítica. Stirner vê no desenvolvimento intelectual de sua época um espaço para superar não só o além fora de nós, em Deus, como também o além em nós, no Homem (humanidade). Seus contemporâneos encarregaram-se bem da primeira tarefa, mas não da segunda, incorrendo no retorno a uma sacralidade, proclamando, no lugar de um reino teológico, um reino antropológico. A partir daí, então, Stirner desenvolve a filosofia do único, baseada no ato de apropriação das ideias abstratas pelo indivíduo corpóreo particular. Com essa formulação o autor radicaliza a questão do sujeito em sua crítica da Modernidade quando também oferece à filosofia ferramentas para uma elaboração (pós)Moderna, no caminho destranscendentalista, em direção à filosofia contemporânea.
ISSN: 2317-957
Texto Completo: http://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12519
Palavras-Chave: Apropriação,Modernidade,Hegelianismo, Subjeti
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea
A Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea caracteriza-se como um periódico digital, idealizado por um grupo de professores do Departamento de Filosofia da UnB (Universidade de Brasília), cujos interesses de pesquisa convergem para a interpretação e o debate dos pressupostos e dos desdobramentos históricos da tradição filosófica iniciada por volta do século XVII, centrada na discussão das faculdades do sujeito, dos modelos de organização política e social, dos valores e normas de conduta, assim como da natureza do belo e dos fundamentos da arte.
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