El devenir de un Dios virtual: Kierkegaard en el horizonte post-teológico
v. 5 n. 2 (2017) • Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea
Autor: María José Binetti
Resumo:
Tras siglos de subordinación teológica y alienación subjetiva, la filosofía moderna comenzó a recuperarse a sí misma y a liberar al mundo del peso aplastante del Dios patriarcal. Lo hizo en virtud de los dos elementos eminentemente modernos, a saber: la inmanencia absoluta y libertad subjetiva. El giro decisivo hacia la inmanencia lo establece el idealismo absoluto y cristaliza en la filosofía hegeliana de la religión, cuya discusión dividirá al hegelianismo de derecha y de izquierda. El pensamiento de Kierkegaard emerge en el contexto de esta discusión post-hegeliana y su posición permanece ambigua «entre» la derecha y la izquierda de Hegel. A la subjetividad kierkegaardiana ser remonta tanto la «religión sin religión» del post-estructuralismo francés, como el ateísmo post-teológico de la nueva especulación materialista. En lo que sigue, intentaremos una breve lectura sobre el modo en que la conciencia religiosa ha ido avanzando desde la trascendencia más abstracta hacia la inmanencia más radical. En este proceso, Kierkegaard nos servirá de guía y referente.
DOI: https://doi.org/10.26512/rfmc.v5i2.12600
Texto Completo: http://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12600
Palavras-Chave: Posibilidad, Potencia, Libertad,,Absoluto, Co
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea
A Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea caracteriza-se como um periódico digital, idealizado por um grupo de professores do Departamento de Filosofia da UnB (Universidade de Brasília), cujos interesses de pesquisa convergem para a interpretação e o debate dos pressupostos e dos desdobramentos históricos da tradição filosófica iniciada por volta do século XVII, centrada na discussão das faculdades do sujeito, dos modelos de organização política e social, dos valores e normas de conduta, assim como da natureza do belo e dos fundamentos da arte.
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