Autor: DANIEL UPTMOOR PAULY

Resumo:

Fenômenos mentais são redutíveis a fenômenos corporais? Método Redutivo Analítico (MRA) tem raízes algébricas. “Reduzir” traduz-se, no sentido Cartesiano, pela ação de isolar variáveis independentes. Se MRA fosse descartado, problemas de múltiplas variáveis: requereriam mais tempo e recursos; seriam proibitivamente difíceis ou insolúveis. Discutivelmente, isso vale à maioria dos problemas nas ciências duras. Recentemente, estudos cognitivos e de neuro imagem incluíram fenômenos mentais ao escopo do MRA, desafiando a tradição. Teoria da Informação (TI) fornece métodos quantitativos para a informação contida: no todo; na soma das partes; e na sua relação. Justificando porquê ela parece útil ao avaliar o MRA. De acordo com TI: para nenhum conjunto a informação pode exceder a informação na soma de suas partes; MRA fornece apenas uma consideração parcial da dinâmica neuronal. As respostas negativa e positiva à redução mente-corpo, respectivamente: quantificam o todo como “maior do que a soma das partes”; extrapolam o escopo do MRA. Ambas respostas parecem implicar certas afirmações matemáticas, mas, se as nossas interpretações de TI estão corretas, carecem de base matemática. Métodos de pesquisa novos e tradicionais tentaram desemaranhar a mente. Métodos que levem a natureza emaranhada da mente em consideração possam também contribuir para o debate.

Abstract:

Is mental phenomena reducible to body phenomena? Reductive Analytical Method (RAM) have algebraic roots. “To reduce” translates, in a Cartesian sense, to the action of isolating independent variables. If RAM were dismissed, multiple variable problems would either: require more time and resources; be prohibitively difficult or unsolvable. Arguably, this bears truth to the majority of hard science’s problems. Recent cognitive and neuro imagery studies included mental phenomena to RAM’s scope, defying the tradition. Information Theory (IT) provides quantitative methods for the information contained: in the whole; in the sum of its parts; and in their relation. Justifying why it seems useful in evaluating RAM. According to IT: no set’s information can be greater than the information in the sum of its parts; RAM only provides a partial account of neuronal dynamics. The negative and affirmative answers to the mind-body reduction question are, respectively: quantifying the whole as “greater than the sum of its parts”; extrapolating RAM’s scope. Both answers seem to imply some mathematical claims, but, if our IT interpretations are correct, lack the mathematical ground. Novel and Traditional research methods have tried untangling the mind. Methods accounting for mind’s tangled nature may contribute to debate as well.

Texto Completo: http://periodicos.uefs.br/index.php/revistaideacao/article/view/7509

Palavras-Chave: Problema mente-corpo, Filosofia da mente, Teoria da informação.