Nazismo: conivência popular, atrocidades consentidas
Inquietude, v. 2, n. 2 (2011) • Revista Inquietude - Revista dos Estudantes de Filosofia da UFG
Autor: Maria Rita Medeiros Fontes
Resumo:
A discussão proposta neste artigo apresenta uma abordagem sobre o autoengano diretamente relacionado ao comportamento das pessoas em relação ao nazismo, buscando o diálogo com a tese apontada por Hannah Arendt em seu livro Origens do totalitarismo, sobre o regime impetrado por Hitler na Alemanha nazista. Aborda também a questão do pensamento que determina a convivência do indivíduo consigo mesmo em Responsabilidade e julgamento, livro que reúne distintos textos da autora. Notadamente no ensaio intitulado “Algumas questões de filosofia moral” Arendt deixa claro que a ausência do pensamento e da reflexão sobre as próprias ações permitiu que pessoas comuns fossem, no mínimo, coniventes com as atrocidades impetradas pelo regime nazista. A pergunta que se faz é: o autoengano é fruto da ausência de reflexão ou uma opção conveniente pela mentira?
ISSN: 2177-4838
Texto Completo: https://drive.google.com/file/d/0B4AeuuKw4oJndHdZaFZER1RlZTQ/view
Palavras-Chave: reflexão; autoengano; mentira; nazismo.
Revista Inquietude - Revista dos Estudantes de Filosofia da UFG
Indexada na QUALIS como B4, a Inquietude é a revista científica (ISSN 2177-4838) dos estudantes de graduação e pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de Goiás. Trata-se de um periódico acadêmico semestral que publica textos filosóficos inéditos: artigos, traduções, resenhas e entrevistas.