Esquematismo e Tempo Originário: a interpretação heideggeriana da Crítica da Razão Pura na segunda metade dos anos vinte
Inquietude, v. 2, n. 1 (2011) • Revista Inquietude - Revista dos Estudantes de Filosofia da UFG
Autor: Jaderson Oliveira da Silva
Resumo:
Este trabalho reconstrói em linhas gerais a interpretação da Crítica da Razão Pura de Kant, elaborada por Martin Heidegger em dois textos da segunda metade da década de vinte: Interpretação fenomenológica da Crítica da Razão Pura de Kant (curso de 1926/27) e Kant e o problema da metafísica (1929). Nestes textos, Heidegger desenvolve a tese de que a principal obra de Kant consiste em um empreendimento de fundamentação da metafísica. Tomada como fundamentação da metafísica, a Crítica investiga o conhecimento ontológico que subjaz à possibilidade do acesso ao ente enquanto tal pela razão humana finita. Este conhecimento ontológico é a unidade originária entre intuição e pensamento puros, tornada possível pelo esquematismo da imaginação transcendental, raiz comum que subjaz aos “dois troncos” do conhecimento. A imaginação transcendental, por sua vez, funda-se no tempo originário, entendido por Heidegger como o fundamento da metafísica.
ISSN: 2177-4838
Texto Completo: https://drive.google.com/file/d/0B4AeuuKw4oJnMUNnVTJTYTFZQTg/view
Palavras-Chave: Crítica da razão pura; esquematismo; tempo originário; Heidegger; Kant.
Revista Inquietude - Revista dos Estudantes de Filosofia da UFG
Indexada na QUALIS como B4, a Inquietude é a revista científica (ISSN 2177-4838) dos estudantes de graduação e pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de Goiás. Trata-se de um periódico acadêmico semestral que publica textos filosóficos inéditos: artigos, traduções, resenhas e entrevistas.