HUBERT DREYFUS E MARTIN HEIDEGGER: REPRESENTAÇÃO E COGNIÇÃO
Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia - v. 10 n. 22 (2018) • Revista Kínesis
Autor: Rodrigo Benevides Barbosa Gomes
Resumo:
Hubert L. Dreyfus, em What Computers Can’t Do (1972), tornou-se a mais proeminente voz crítica à abordagem representacional do então nascente campo da inteligência artificial. Partindo da filosofia heideggeriana, Dreyfus apontou que a simples predicação de objetos é insuficiente para reproduzir o tipo de existência não-representacional de um ser-no-mundo. O teste do tempo revelou a pertinência da crítica de Dreyfus. Dessa forma, pretende-se expor os argumentos de Dreyfus a partir de duas obras posteriores, a saber, o livro Being-in-theWorld: A Commentary on Heidegger’s Being and Time, Division I (1991) e o artigo Why Heideggerian Artificial Intelligence failed and how fixing it would require making it more Heideggerian (2007). O uso de obras tardias justifica-se por conta da conexão que Dreyfus faz entre Heidegger e Walter Freeman, apontando um exemplo do que seria uma inteligência artificial heideggeriana em contraposição à uma representacional.
Abstract:
Hubert L. Dreyfus, on What Computers Can’t Do (1972), became the most prominent voice against the representational approach of the early days of artificial intelligence. Using heideggerian philosophy, Dreyfus pointed out that the mere predication of objects is insufficient to reproduce the kind of non-representational existence of a being-in-the-world. The test of time revealed the relevance of Dreyfus’ critique. Thus, the article will lay out the arguments of Dreyfus through two later works, namely, the book Being-in-the-World: A Commentary on Heidegger’s Being and Time, Division I (1991) and the article Why Heideggerian Artificial Intelligence failed and how fixing it would require making it more Heideggerian (2007). The use of Dreyfus’ late work is justified because of the connection made between Heidegger and Walter Freeman, indicating an example of what a heideggerian artificial intelligence could be against an representational one.
ISSN: 1984-8900
DOI: https://doi.org/10.36311/1984-8900.2018.v10n22.16.p164
Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/8070
Palavras-Chave: Heidegger. Dreyfus. Descartes. Ciências Cognitivas. Inteligência Artificial.
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