Autor: Martha de Almeida

Resumo:

A morte de Deus é um tema bastante explorado na filosofia nietzschiana, entretanto esta questão nos remete a outras,como veremos neste artigo. Na história da Filosofia foi necessário, primeiramente, que se fundamentasse o “eu” para que pudéssemos alcançar a evidência de Deus. No entanto, se o próprio eu cartesiano é posto à prova, como poderemos fundamentar a existência de Deus? Assim, fomos desconstruindo em nossa análise os fundamentos da idéia de Deus até chegarmos ao que realmente nos importava: as perspectivas, os caminhos, as certezas que sobraram ao homem após a morte de Deus. Restaram, então, seguindo os passos do pensamento nietzschiano, a valorização do corpo como lugar de profunda experimentação e da terra como possibilidade de mudança e superação, aumentando assim a dimensão da responsabilidade humana consigo mesmo e com o meio em que vive.

Abstract:

The God’s death is a subject much explored at Nietzsche’s philosophy; although this question leads us to another questions, as we will see on this article. In the history of philosophy it was firstly needed to build the “self” in order to reach the evidence of God. Nevertheless, if the self of Descartes is tested; how could we possibly construct the concept of God’s existence? Like this, by unbuilding the idea of act that God, in our analysis, at the point we reach out, what really counts: perspectives, trends, certainties that have been left to men after God’s death. What remains then, after God’s death, following Nietzsche’s thoughts, are the body’s value like a place of deep experiences and the earth as a possibility of change and development; increasing then the dimensions of human responsibility towards itself and the environment where it lives.

ISSN: 1984-8900

DOI: https://doi.org/10.36311/1984-8900.2009.v1n02.4319

Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/4319

Palavras-Chave: Morte de Deus, Nietzsche, Eu, Corpo, Responsabilidade humana