O Campo é o Nomos Biopolítico da Modernidade

2015, V.71, N.1 • Revista Portuguesa de Filosofia

Autor: Marcos Nalli

Resumo:

 O artigo busca refletir sobre e a partir do sentido da afirmação do filósofo italiano Giorgio Agamben de que o campo de concentração [Konzentrationslager] deve ser entendido como o nomos da modernidade. Para isto, o autor, apresenta a história dos últimos momentos do sociólogo Maurice Halbwachs como “muçulmano”, conforme o jargão dos campos, e explora a hipótese de que o que confere a actualidade nomológica do campo é o facto de ainda hoje perseveramos numa mesma linha de continuidade histórica e biopolítica. 

Abstract:

This essay reflects on and from the meaning of the theses of the Italian Philosopher Giorgio Agamben that the concentration camp [Konzentrationslager] should be understood as the nomos of modernity. For this, the author, presents the story of the last moments of the sociologist Maurice Halbwachs as “Muslim”, according to the jargon of the camp, and explores the hypothesis that what provides the nomological actuality of the camp is the fact that today we still persevere in the same line of historical and biopolitical continuity. 

ISSN: 0870-5283; 2183-461X

DOI: http://doi.org/10.17990/RPF/2015_71_1_0173

Texto Completo: https://www.publicacoesfacfil.pt/product.php?id_product=562

Palavras-Chave: Agamben,Biopolítica,Campo de Concentração,Mod

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