A concepção do espetáculo como supérfluo

v. 3, n. 1 (2011) • Synesis: Revista do Centro de Teologia e Humanidades da Universidade Católica de Petrópolis

Autor: Marcos Fernandes Gonçalves

Resumo:

Em La nouvelle Héloïse, seu romance filosófico, Jean-Jacques Rousseau trabalha uma crítica à função do teatro na sociedade. Com base na visão de sua personagem Saint-Preux, o filósofo assinala o caráter do teatro como um formador de consciências e estimulador do luxo e da ociosidade. Sua análise da obra em questão é muito semelhante à desenvolvida em seu escrito intitulado Carta a d’Alembert sobre os espetáculos, que concerne constantemente sobre o assunto que tanto ocupava o tempo do genebrino. Com isso, é possível ver no análogo trabalho uma significativa influência em sua concepção de arte dos seus estudos críticos sobre o luxo e o supérfluo desenvolvidos pelo homem social.

Texto Completo: http://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/96

Palavras-Chave: espetáculo, luxo, supérfluo,máscara,ociosidad

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