A ruptura da epistemologia histórica francesa com o neokantismo: Bachelard e Canguilhem
v. 45 n. 01 (2022) • Trans/Form/Ação: Revista de Filosofia da Unesp
Autor: Caio Souto
Resumo:
Assim como o neokantismo, a fenomenologia e a filosofia analítica, também a epistemologia histórica francesa teve sua emergência no contexto da crise das ciências, na virada para o século XX. Por seus desdobramentos particulares, as obras de Gaston Bachelard e de Georges Canguilhem romperam, cada uma a seu modo, respectivamente com o neokantismo representado por Brunschvicg (no caso de Bachelard) e por Alain (no caso de Canguilhem). Neste artigo, propõe-se retirar algumas consequências epistemológicas, éticas e políticas dessas duas rupturas, analisando brevemente as particularidades de cada um dos dois casos.
Abstract:
As well as neo-Kantianism, phenomenology and analytical philosophy, French historical epistemology also had its emergence in the context of the crisis of the sciences at the turn of the 20th century. Due to their own developments, the works of Gaston Bachelard and Georges Canguilhem broke, each in its path, respectively with the neo-Kantianism represented by Brunschvicg (in Bachelard’s case) and by Alain (in Canguilhem’s case). In this article, we propose to draw some epistemological, ethical, and political consequences of these two ruptures, briefly analyzing the particularities of each of the two cases.
ISSN: 1980-539X
DOI: https://doi.org/10.1590/0101-3173.2022.v45n1.p69
Texto Completo: https://www.scielo.br/j/trans/a/wrb4nnYcM5RPy5FnpDSP3Lj/?lang=pt
Palavras-Chave: Neokantismo; Epistemologia; Bachelard; Brunschvicg; Canguilhem; Alain
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