O reino do espaço em branco: da pintura com pincel chinês à apreciação musical
vol. 48, n. 3 • Trans/Form/Ação: Revista de Filosofia da Unesp
Autor: Jiawei Xu; Yuhang Zhang
Resumo:
Este artigo tem como objetivo quebrar as barreiras existentes na classificação da arte, adotar métodos de pesquisa interdisciplinares e comparativos, basear-se nos conceitos centrais do Taoísmo, “Dao segue a natureza”, do Confucionismo, “Doutrina do Meio”, e do Zen, “natureza pura do coração”, explicar o significado profundo do espaço em branco na pintura à tinta e revelar o fundo cultural e o valor estético do silêncio na música, enfatizando a relação dialética entre existência e não existência, som e silêncio, na criação artística. Os resultados indicam que tanto o “silêncio” na música como os espaços em branco, nas pinturas à tinta, possuem importante valor estético. Na apreciação musical, é importante abrandar o ritmo, prestar atenção aos intervalos e interrupções, apreciar ativamente a arte do espaço em branco, aprender a entender o trabalho geral e usufruir do espaço em branco. Através da exploração interdisciplinar, este texto proporciona um novo caminho para a compreensão e a aplicação da apreciação musical, promovendo, assim, o pensamento filosófico sobre o significado profundo da música.
ISSN: 1980-539X
DOI: https://doi.org/10.1590/0101-3173.2025.v48.n3.e025020
Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/16547
Palavras-Chave: Pintura, Pincel chinês, Apreciação musical, Estética, Espaço em branco, Experiência estética
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