Melancolia e Náusea: do Destino Enquanto Fundamento do Caráter Trágico ao Absurdo Existencial

vol. 37, n. 2 (2014) • Trans/Form/Ação: Revista de Filosofia da Unesp

Autor: Thiago RODRIGUES

Resumo:

A partir da perspectiva intelectualista grega, na qual o dualismo entre corpo e alma requer o primado do discurso racional [lógos] em detrimento do páthos filosófico, busca-se com este artigo associar a noção de “desmedida” [hybris] com a noção de melancolia. Essa associação ganha ainda mais relevo, quando a aproximamos da interpretação de Simone Weil para o poema épico de Homero, a Ilíada. Se essa aproximação se justifica, então é patente a aproximação entre o caráter trágico que odestino adquire, na perspectiva clássica, e a noção de contingência enquanto fundamento do absurdo existencial, no pensamento existencialista.

ISSN: ISSN: 0101-3173

Texto Completo: http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/3888/2903

Palavras-Chave: Melancolia. Destino. Trágico. Contingência. P

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