Comentário ao artigo "A dimensão literária do diagnóstico do presente em Foucault"
v. 43 n. 3 (2020) • Trans/Form/Ação: Revista de Filosofia da Unesp
Autor: Helton Adverse
Resumo:
“Não me pergunte quem eu sou nem me diga para permanecer o mesmo: é uma moral de estado civil, ela rege nossos papéis. Que ela nos deixe livres quando se trata de escrever”, diz Foucault (1969, p. 28). Essa famosa passagem, que encerra a Introdução de A arqueologia do saber, é relembrada por Daniel Verginelli Galantin (daqui em diante, DVG), em seu belo artigo sobre a dimensão literária do diagnóstico do presente em Michel Foucault. Ela é muito bem escolhida. Afinal de contas, Foucault não apenas reivindicou a liberdade da escrita filosófica, mas efetivamente a praticou, não hesitando em mudar a direção de suas pesquisas e seus métodos de análise, quando considerava necessário. E o mais importante é que essas mudanças de percurso, longe de colocarem seu trabalho sob o risco da contradição, estão incorporadas em sua filosofia.
ISSN: 1980-539X
DOI: https://doi.org/10.1590/0101-3173.2020.v43n3.06.p101
Texto Completo: https://www.scielo.br/j/trans/a/b47dScbWCh3TLwvNvCzFCHy/?format=html&lang=pt
Palavras-Chave: Dimensão Literária, Foucault
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