A literatura entre Derrida e Lacan: dentro/fora das relações de poder
Viso · Cadernos de estética aplicada N° 13 • Viso: Cadernos de Estética Aplicada
Autor: Carla Rodrigues
Resumo:
Este artigo discute o uso do termo parergon, que aparece na leitura crítica que o filósofo Jacques Derrida faz do seminário do psicanalista Jacques Lacan sobre sobre o conto “A Carta Roubada”, de E. A. Poe. Derrida se vale desse termo para discutir a maneira como a psicanálise se apropria da literatura, que para Derrida será aquilo que abala todos os limites, com sua qualidade de estar dentro/fora – como um parergon – dos discursos sobre e da verdade. Discute ainda as intrincadas ligações entre a filosofia de Derrida, sua dívida com Freud, e a psicanálise de Lacan.
Abstract:
This paper discusses the use of the term parergon, which appears in the critical reading by philosopher Jacques Derrida's on the seminar of psychoanalyst Jacques Lacan about the short story "The Purloined Letter" by E. A. Poe. Derrida makes use of that term to discuss how psychoanalysis appropriates literature, which for Derrida is what shatters all boundaries, with its quality of being inside / outside – as a parergon – of the discourses and the truth. It also discusses the intricate connections between the philosophy of Derrida, his debt to Freud and Lacan's psychoanalysis.
Texto Completo: http://revistaviso.com.br/visArtigo.asp?sArti=121
Palavras-Chave: parergon,Literatura, verdade,alteridade,Lite
Viso: Cadernos de Estética Aplicada
viso s.m. 1 modo de apresentar-se, aparência, aspecto, fisionomia 2 sinal ou resquício que deixa entrever algo; vestígio, vislumbre 3 recordação vaga; reminiscência 4 modo de ver, opinião, parecer 5 o cume de uma elevação, monte ou montanha 6 pequena colina, monte, outeiro 7 obsl. o órgão da visão, a vista. ETIM lat. visum ‘visão, imagem, espetáculo’.