Relações de/no cinema: os filmes de Eugène Green como fonte do invisível

Viso · Cadernos de estética aplicada N° 13 • Viso: Cadernos de Estética Aplicada

Autor: Gustavo Ghataignier

Resumo:

Parte-se de uma caracterização do cinema como uma “arte das relações”. Isso é conseguido graças a uma leitura heterodoxa da historicidade em Hegel. Depois, passa-se à historicidade específica da obra fílmica, para em seguida uma análise de caso, a saber, A Porte das Artes (2004), de Eugène Green. Buscam-se elementos cênicos que apontem a relação entre o visível (a presença da obra) e o invisível (conceitos/valores). Para tanto, se traça um paralelo com um de seus antecessores, Robert Bresson

Abstract:

On part de la caractérisation du cinéma comme un « art des rapports ». On y arrive grâce à une lecture heterodoxe de l’historicité en Hegel. Puis, on essaye de cerner l’historicité propre aux oeuvres filmiques, pour ensuite analyser un cas concret, à savoir, Le Pont des Arts (2004), d’Eugène Green. On cherche des éléments scèniques pointant vers le rapport entre le visible (la présence de l’oeuvre) et l’invisible (des concepts/valeurs). Pour ce faire, on trace un parallèle entre ce réalisateur et l’un de ses prédécesseurs, Robert Bresson.

Texto Completo: http://revistaviso.com.br/visArtigo.asp?sArti=122

Palavras-Chave: Eugène Green, Robert Bresson ,cinema , imagem

Viso: Cadernos de Estética Aplicada

viso s.m. 1 modo de apresentar-se, aparência, aspecto, fisionomia 2 sinal ou resquício que deixa entrever algo; vestígio, vislumbre 3 recordação vaga; reminiscência 4 modo de ver, opinião, parecer 5 o cume de uma elevação, monte ou montanha 6 pequena colina, monte, outeiro 7 obsl. o órgão da visão, a vista. ETIM lat. visum ‘visão, imagem, espetáculo’.